terça-feira, 21 de agosto de 2012

MEMÓRIA DO NOSSO ESPORTE










Almir no time tri-campão
de 1985, e atualmente, no
Estádio do Travessão
Esporte Clube



Maurício Barreto / Leandro Babão (colaborador)


A trajetória de Almir da Silva, conhecido como Almir Barbudo, se confunde com a História do Travessão Esporte Clube, o tradicional alvianil de Travessão de Barra. Atualmente com 54 anos, ele deu seus primeiros chutes na equipe principal aos 19 e, desde então, escreve a cada dia um novo capítulo em uma paixão que, segundo o próprio, não se explica.
Praticamente todos os dias, Almir vai ao clube onde já foi atleta, treinador, auxiliar, roupeiro, diretor e ainda arruma tempo para cuidar do gramado. Centroavante nato, deixou sua marca por onde passou com muitos gols. Em uma única temporada ele mudou de equipe, defendendo juntamente o principal rival, o Esporte Clube Buena onde, além de gols, fez muitos amigos.
Das boas recordações de quando ajudou a escrever a história do seu querido Travessão Esporte Clube, conquistando como jogador os títulos nos anos de 1983, 1984 e 1985, uma é especial.
“O campeonato de 1985 foi o maior do Sertão de todos os tempos, pela organização, interesse dos clubes e envolvimento do público. Pela primeira vez houve a realização através de uma liga de desportos, com julgamentos, árbitros federados e o profissionalismo que faltava. O campeonato, que iniciou em 84 e terminou em 85, teve na inesquecível final o confronto em que o Travessão derrotou em casa o Acadêmico de Praça João Pessoa por 3 x1, levantando o troféu diante de um público até hoje recorde.”
Com 19 anos, Almir despertou o interesse do Goytacaz, mas não pode seguir carreira no clube campista por imposição do pai, “Seu” Rodoval, de quem fugia para jogar futebol escondido. Como muitos, ele achava a prática do esporte “coisa de gente preguiça”. A carreira foi encerrada precocemente aos 33 anos, devido a problemas no joelho.
Atualmente Almir coordena as categorias de Base do Travessão, acumulando o cargo de treinador da equipe de juniores. Seus dois filhos, Bruno e Rodolfo, envergam a camisa do Travessão como titulares absolutos da equipe principal. Simpatizante do Flamengo e do Futebol de Zico, Almir não pensa duas vezes ao afirmar: “Se um dia se enfrentarem, sou Travessão”.

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