quinta-feira, 19 de julho de 2012

FABIELE E FABIANO MOTA EM COMPETIÇÃO NO AMAPÁ

Fabiele Mota busca somar pontos no ranking

O sanfranciscano Fabiele Mota, que atualmente lidera o Ranking Brasileiro de Ciclismo na Categoria Elite, viajou nesta quinta-feira, dia 19 de julho, para Macapá-AP, onde disputará, no próximo domingo, dia 22, mais uma prova com objetivo de aumentar sua pontuação e permanecer na liderança do ranking. Fabiano Mota, irmão, de Fabiele, também participará da competição. Os dois atletas integram, desde 2011, a equipe FW Engenharia e terão pela frente nas próximas semanas a Prova Ciclística de São Salvador, em Campos, uma competição em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, e o Tour de Ciclismo do Rio de Janeiro. Em relação à tradicional prova do padroeiro da cidade de Campos, Fabiale tentará repetir o feito de 2009, quando obteve a primeira colocação. Já Fabiano busca pela primeira vez o título da competição. Em 2011, ele ficou na quarta colocação.


domingo, 8 de julho de 2012

TRAVESSIA DE BARCO PELO PARAÍBA DO SUL



O barqueiro Ézio Gabriel herdou do pai o ofício

O vai e vem dos barcos de passageiros pelo Delta do Paraíba
Uma viagem que dura, em media, 50 minutos e que vai muito além da simples economia de tempo no deslocamento entre os municípios de São Francisco de Itabapoana e São João da Barra. Compondo o exuberante cenário do Delta do Rio Paraíba do Sul, as travessias de barco entre os dois municípios vêm de uma época em que as opções viárias eram escassas e se consolidaram, ao longo do tempo, como um dos símbolos da praia de Gargaú.
Atualmente seis embarcações deslizam diariamente pelas águas serenas do Paraíba, desbravando umas das mais belas riquezas naturais do Estrado do Rio de Janeiro, onde a flora, composta por manguezais e árvores nativas, e a diversidade da fauna, sintetizada no colorido dos pássaros, impressionam. E a tranqüilidade em meio a esse ecossistema ainda cativa até mesmo quem já está habituado com o trajeto.
- Moro no centro de São Francisco e trabalho em São João da Barra. Há três anos utilizo regularmente esse meio de transporte. Aqui estamos em contato com a natureza, respiramos um ar puro e ficamos livres daquela poluição sonora do cotidiano. Parece que a modernidade, no seu lado negativo, ainda não chegou por aqui. Mesmo seguindo para o trabalho, consigo descansar durante o trajeto e toda essa calmaria dá a impressão de que a vida passa um pouco mais devagar – destaca a professora Patrícia Freires Alvarenga.
As viagens, sem muita precisão em relação aos horários de chegada e de partida, custam sete reais, sendo necessário um número mínimo de passageiros para que os motores sejam ligados e a proa comece a cortar as águas rio adentro. “Aqui não temos horário certo para sair, pois dependemos de uma quantidade de passageiros para que viagem dê um lucro satisfatório”, explicou Wilson Moreira Batista Junior, mais conhecido como Biguinho, 35 anos, há nove exercendo o ofício.
Assim como a de Biguinho, outras três embarcações que realizam o vai e vem diário entre Gargaú e São João da Barra, e vice-versa, são capitaneadas por moradores de Gargaú. Uma delas é a de Ézio Gabriel Silva. Seguindo uma tradição de família - é filho de Gabriel Silva e sobrinho de Daniel Silva, ambos pioneiros no ofício na comunidade -, ele tem no transporte de passageiros sua principal fonte de sustento, mas lamenta não poder viver exclusivamente do legado deixado pelos seus antepassados.
- Desde que São Francisco se emancipou o movimento começou a diminuir. Naquela época, quando os dois municípios formavam um só, tudo se resolvia em São João da Barra. Antes a concorrência também era menor, pois só existiam meu pai e meu tio fazendo esse serviço. Durante a baixa temporada surgem alguns passageiros, mas é no período de verão que conseguimos faturar bem mais. No restante do ano, tento preencher o tempo livre com outros afazeres para complementar a renda - destacou Ezio, irmão do também barqueiro Elael Silva, que também atua no ramo.
Um estímulo a mais para realizar a viagem, mesmo para aqueles que, por receio, ainda evitam entrar em um barco, é o fato de não haver registro de nenhum acidente com maiores conseqüências nessas travessias. Soma-se a isso a fiscalização rigorosa da Capitania dos Portos, com uma Seção Operacional instalada em São João da Barra, limitando o número de pessoas por viagem, além de outras exigências, como equipamentos de segurança (bóias e coletes), habilitação dos barqueiros e documentação da embarcação.
Mais jovem entres os barqueiros, Dalvan Santos, 21 anos, morador de São João da Barra, destaca a importância dos critérios de segurança, mas faz uma ressalva quanto ao número de passageiros. “As autoridades da Marinha poderiam ser mais flexíveis em relação ao limite de pessoas por viagem, que deveria ser de acordo com o tamanho da embarcação”, frisou.
Ponto de chegada e de partida dos barcos, o bairro do Buraco Fundo, em Gargaú, e o Cais do Imperador, no centro de São João da Barra, são testemunhas de idas e vindas de passageiros e dessa longa história que reúne tradição, amor ao ofício e contato permanente com a natureza. Com mão firme no leme e olhar focado no horizonte, esses barqueiros seguem a velha rotina, defendendo o pão de cada dia a bordo de suas embarcações e proporcionando a cada um dos passageiros uma viagem cercada de beleza e encantos, no prazeroso itinerário do Delta do Paraíba.

Maurício Barreto





PLANTÃO DAS FARMÁCIAS


Plantão das drogarias no centro de São Francisco de Itabapoana no mês de julho

01/07 – Paulinho (2789-1438)
02/07 – Juscelino (2789-1106)
03/07 – Amaral (2789-2440)
04/07 – Luana (2789-1107)
05/07 – Mais Farma (2789-1455)
06/07 – Top Farma (2789-1112)
07/07 – Paulinho (2789-1438)
08/07– Juscelino (2789-1106)
09/07 – Amaral (2789-2440)
10/07 – Luana (2789-1107)
11/07 – Mais Farma (2789-1455)
12/07 – Top Farma (2789-1112)
13/07 – Paulinho (2789-1438)
14/07 – Juscelino (2789-1106)
15/07 – Amaral (2789-2440)
16/07 – Luana (2789-1107)
17/07 – Mais Farma (2789-1455)
18/07 – Top Farma (2789-1112)
19/07 – Paulinho (2789-1438)
20/07 – Juscelino (2789-1106)
21/07 – Amaral (2789-2440)
22/07 – Luana (2789-1107)
23/07 – Mais Farma (2789-1455)
24/07 – Top Farma (2789-1112)
25/07 – Paulinho (2789-1438)
26/07 – Juscelino (2789-1106)
27/07 – Amaral (2789-2440)
28/07 – Luana (2789-1107)
29/07 – Mais Farma (2789-1455)
30/07 – Top Farma (2789-1112)
31/07 – Paulinho (2789-1438)








sexta-feira, 6 de julho de 2012

MEMÓRIA DO NOSSO ESPORTE


Martinei é o quinto, em pé, da esquerda para a direita

O dono de borracharia com história no futebol de São Francisco

Das peladas que jogava ainda garoto, na localidade de Ponto de Cacimbas, vem o gosto pelo futebol. Já o incentivo para continuar a prática desse esporte partiu do primeiro treinador, o seu tio Alfredo Ribeiro dos Santos. Hoje, aos 50 anos de idade e muitos deles dedicados à disputa de campeonatos amadores, Martinei Azevedo dos Santos guarda boas recordações dos tempos em que atuava pelos times do município.
Bom Jardim, Comercial de Ponto de Cacimbas, São Francisco, Valão Seco e Vasquinho de Imburi foram algumas das equipes defendidas por esse ponta-direita que, em sua modéstia, costuma dizer que “dava para o gasto”. Em algumas dessas passagens, as atuações culminaram em títulos, como o conquistado pelo São Francisco em uma final em Ponto de Cacimbas, contra Guaxindiba.
Trabalhando há 20 anos em uma borracharia de sua propriedade no centro de São Francisco, local que escolheu para morar após deixar a comunidade de Ponto de Cacimbas, Martinei ainda se mantém envolvido com o futebol. Atualmente vem acompanhando e colaborando com o time de São Francisco no Campeonato Municipal.
O contato direto com a bola, segundo ele, também é mantido. “Ainda jogo meu futebol regularmente, apesar de estar parado temporariamente por problemas de circulação. Mas em breve voltarei a bater uma bola com os amigos”.
Em relação ao futebol de hoje no município, Martinei aponta a questão financeira como o lado negativo. “Antes a gente jogava nos times por amor ao futebol. Hoje, mesmo nos campeonatos aqui do interior, os jogadores querem receber para jogar. No meu tempo não existia isso”, destacou esse flamenguista de coração.
Dos craques que viu jogar pelos campos de São Francisco, muitos, segundo ele, poderiam ter ir ido longe no futebol. “O que realmente faltou para muitos desses jogadores foi oportunidade para seguir uma carreira profissional. Por isso muitos talentos foram desperdiçados”, concluiu.  
Maurício Barreto

POLÍTICA


Frederico segue no cargo de prefeito em São Francisco
O Tribunal Regional Eleitoral absolveu o ex-prefeito de São Francisco e Itabapoana, Beto Azevedo, e seu vice na chapa que disputou as eleições de 2008, Frederico Barbosa Lemos, da acusação de compra de votos no pleito daquele ano. Com a decisão, Frederico, que assumiu a prefeitura após a cassação de Beto pela Câmara Municipal, em maio de 2012, se mantém no cargo e segue na disputa pela prefeitura de São Francisco pelo PR, tendo como concorrente o médico Pedrinho Cherene, do PSC. A sessão do TER/RJ que absolveu os acusados aconteceu no dia cinco de julho.

ALI, NO PASSADO...


A imagem, pertencente ao acervo fotográfico do corretor de imóveis Marcelo Barbirato, remete aos anos 80, período áureo do Batelo’s. Principal ponto de encontro da juventude que frequentava o litoral município nos meses de verão, o bar marcou época viveu o seu auge sob o comando do mineiro Edgar Jammal. Após sua morte, no início dos anos 2000, o estabelecimento entrou em decadência até fechar definitivamente as portas. Por dois anos, em 2009 e 2010, o local foi utilizado pela prefeitura como Espaço Cultural durante a alta temporada.


quarta-feira, 4 de julho de 2012

DIÁLOGO


Cárie de mamadeira: Você conhece?


Uma cárie aguda e agressiva, que pode causar a rápida destruição dos dentes de leite, provocando muita sensibilidade e podendo atingir o primeiro ano de vida da criança, são características da cárie de mamadeira (ou rampante).

A amamentação prolongada (natural ou artificial) na madrugada, freqüente, e sem qualquer tipo de higiene, pode acarretar nesse tipo de cárie.

O consumo excessivo de líquidos ácidos (sucos de laranja, limão ou coca-cola), além da adição de açúcares, achocolatado ou mel, no “famoso” leitinho antes de dormir, prejudicam ainda mais os dentes. Isto porque, ao adormecer, a criança diminui a freqüência do fluxo salivar responsável por banhar e proteger os dentes contra as bactérias. Associado com o tempo em que a criança dorme, esses elementos são suficientes para o enfraquecimento das superfícies dos dentes.

Caso a criança ainda não tenha dentes, a higiene também deve ser feita após cada mamada (peito ou mamadeira), com gaze ou fralda embebida em água filtrada.
Com a erupção dos primeiros dentinhos, a escovação deve ser feita com uma escova de cerdas extra-macias.
Após o aparecimento do primeiro molar de leite, o uso de escovas infantis de cerdas macias deverá ser utilizado, higienizando sempre as superfícies oclusais, gengiva e língua. A pasta de dente deve ser usada em quantidade pequena (semelhante ao tamanho de uma ervilha).

Se não for tratada, o quadro clínico da cárie de mamadeira pode se agravar, levando as cáries iniciais de manchas brancas nos incisivos evoluírem para grandes cavidades, podendo ser necessário o tratamento de canal. Além, de problemas gengivais e a perda precoce de dentes, causando sérios problemas para a dentição permanente.

Portanto, vamos mudar esse hábito a partir de hoje?

Drª Rina Silva Jasssus
Cirurgiã-dentista e Especialista em Endodontia pela FOC.

Nossa História


O lendário bar do Bracutaia na Praia de Gargaú





O cenário ainda é o mesmo. Um bar rústico em uma esquina de Gargaú que, nos finais de semana, costuma receber fregueses em busca de pratos típicos, como camarão, peixe frito e o tradicional caranguejo, iguaria que é a marca registrada da praia. Mas é um pequeno balcão, na parte interna do estabelecimento, com garrafas de cachaça curtidas em cobra, marimbondo, escorpião e ervas que dá a dica aos mais desavisados. Ali é o bar do Bracutaia, onde mora grande parte do folclore do litoral de São Francisco de Itabapoana.
Vindo de Pernambuco com fama de ser descendente de cangaceiros - e até mesmo parente próximo de Lampião - como ele mesmo costumava afirmar, Luiz da Costa Gomes, o Bratucaia, passou a tocar o estabelecimento comercial há 45 anos, ficando por 35 à frente dos negócios até ir morar na Região dos Lagos, há uma década. O período que viveu em Gargaú, porém, foi o suficiente para o comerciante nordestino se transformar em uma espécie de lenda naquela praia.
Entre as tantas histórias, a principal delas é que Bracutaia costumava virar lobisomem. A confirmação desse bizarro hábito vinha da boca do próprio. “Bracutaia gostava de alimentar a lenda em torno de si. O bar sempre foi muito visitado devido à fama alcançada por ele e, quando perguntado se era verdade que virava lobisomem, ele falava que sim”, conta o aposentado Hugo Queiroz, lembrando que o parentesco com o Rei do Cangaço também era sempre confirmado.
Aos 86 anos, Bratucaia retornou da Região dos Lagos, onde mantinha uma barraca na Praia Rasa, em Búzios, e vive hoje em Campos. O famoso bar é administrado por seu filho, Jorge Rodrigues Gomes, conhecido como Paraíba, que o mantém com suas características originais. Além das famosas cachaças curtidas, uma variedade de fotografias, pôsteres e escudos do Botafogo ajudam a compor o ambiente.
Sobre o episódio que culminou com o afastamento da lendária figura da praia, Paraíba relata com tristeza. “Meu pai criava uns bichos para servir de atração para os turistas. Ele não matava os animais e não praticava maus tratos. Aqui existiam jacarés, tartarugas e outras espécies. Mas a policia veio aqui para enquadrá-lo por crime ambiental e ele acabou ficando detido por 12 dias. O desgosto fez com que optasse por abandonar Gargaú”.
Hugo Queiroz testemunhou a chegada do comerciante a Gargaú e o descreve como uma grande figura. “Ele era a atração da praia. Nunca fez mal a ninguém e sua prisão foi uma injustiça, pois os bichos eram criados na própria maré, nos fundos de seu bar. Não existia nem cativeiro. Sua fama contribuía também para divulgar o nome de Gargaú, pois aqui vinha gente de várias cidades e também equipes de reportagem para conhecer de perto as histórias de Bracutaia”.


Maurício Barreto

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Jornalista responsável: Kátia Martins

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